sábado, 29 de janeiro de 2011

Não me interessa saber como você ganha à vida. Quero saber o que mais deseja e se ousa sonhar em satisfazer os anseios do seu coração.

 Não me interessa saber como você ganha à vida. Quero saber o que mais deseja e se ousa sonhar em satisfazer os anseios do seu coração.
• Não me interessa saber sua idade. Quero saber se você correria o risco de parecer tolo por amor, pelo seu sonho, pela aventura de estar vivo.
• Não me interessa saber que planetas estão em quadradura com sua vida. O que eu quero saber é se você já foi até o fundo de sua própria tristeza, se as traições da vida o enriqueceram ou se você se retraiu e se fechou, com medo de mais dor. Quero saber se você consegue conviver com a dor, a minha ou a sua, sem tentar escondê-la ou remediá-la.
• Quero saber se você é capaz de conviver com a alegria, a minha ou a sua, de dançar com total abandono e deixar o êxtase penetrar até a ponta dos seus dedos, sem nos advertir que sejamos cuidadosos, que sejamos realistas, que nos lembremos das limitações da condição humana.
• Não me interessa se a história que me conta é verdadeira, quero saber se você é capaz de desapontar o outro para se manter fiel a si mesmo. Se é capaz de suportar uma acusação de traição e não trair sua própria alma, ou ser infiel e mesmo assim ser digno de confiança.
• Quero saber se você é capaz de enxergar a beleza no dia-a-dia, ainda que ela não seja bonita, e fazer dela a fonte da sua vida.
• Quero saber se você consegue viver com o fracasso, o seu e o meu, e ainda assim pôr-se de pé na beira do lago e gritar para o reflexo prateado da lua cheia: “SIM”.
• Não me interessa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem, quero saber se, após uma noite de tristeza e desespero, exausto e ferido até os ossos, é capaz de fazer o que precisa ser feito para alimentar seus filhos.
• Não me interessa quem você conhece ou como chegou até aqui. Quero saber se vai permanecer no centro do fogo comigo sem recuar.
• Não me interessa onde, o que, ou com quem estudou, quero saber o que o sustenta, quando tudo mais desmorona.
• Quero saber se é capaz de ficar só consigo mesmo, e se nos momentos vazios realmente gosta da sua companhia.

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